Hoje fui ver a minha avó, que já deixou a Unidade de Cuidados Continuados em Paredes e está num lar no Porto.
Não sabia o que me esperava mas gostei de ver que tem um ambiente agradável, que o espaço é airoso, com boas instalações e com compartimentos grandes.
E fiquei feliz ao vê-la bem, com bom aspecto e com pessoas que a tratam com amabilidade e carinho. No tempo que passei com ela, conheci uma senhora, que se tornou logo amiga da minha avó. A D. N. foi muito querida e acolhedora, dando as boas-vindas à minha avó e dizendo "Agora que está aqui somos como irmãs, que isto aqui dentro é uma família." Muito fofinha=).
No meio disto tudo, esteve a mostrar-nos os seus trabalhos em malha e ensinou-me a fazê-la..."Ora, experimente lá!". Diga-se de passagem que até consegui fazer alguma coisita de jeito!=p Depois, com todo o gosto, fez questão de nos mostrar o seu quarto, quase em jeito de visita guiada pelos cantinhos do lar. No final, quando vim embora, disse-me: "Não se preocupe, eu tomo conta da sua avó! Vá descansada!".
Este tipo de experiências fazem-nos pensar que um dia seremos nós nesta situação e também vamos gostar que nos oiçam, que conversem connosco. A companhia de alguém reconforta-nos, faz-nos passar o tempo que às vezes parece tão monótono, e foi isso que eu senti ao ver a minha avó agarrar a mão da D.N.: ficou a saber que tinha ali alguém com quem contar=).
Um comentário:
Ainda dizem que o mundo é um sítio feio. ;)
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