quarta-feira, 20 de julho de 2011

Das "Intermitências da Morte"

"Morrer é, afinal de contas, o que há de mais normal e corrente na vida, facto de pura rotina, episódio da interminável herança de pais a filhos pelo menos desde Adão e Eva.”

"Ele adormeceu, ela não. Então ela, a morte, levantou-se, abriu a bolsa que tinha deixado na sala e retirou a carta de cor violeta. olhou em redor como se estivesse à procura de um lugar onde a pudesse deixar, sobre o piano, metida entre as cordas do violoncelo, ou então no próprio quarto, debaixo da almofada em que a cabeça do homem descansava. Não o fez..."


Muito bom. Com o melhor de Saramago e aquela escrita que tanto nos confunde como nos apaixona.


O homem era de facto um imaginário=).


Recomendo a leitura;).

2 comentários:

Carina disse...

O meu livro favorito dele =)

Soeiro disse...

ADOREI! :D